terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Existe relação entre ética, conceito e preconceito?

Dois amigos (?) conversam em uma mesa de bar, um diz para o outro:

- Pois bem, aquele novato na empresa tem ética para dar e vender hein?!; é todo certinho, justo, todos o respeitam e admiram.


- Tenho raiva dele, só porque é todo ‘caxias’, tem o direito de ter mais sucesso do que nós?; Eu, que sou mais velho e esperto, continuo no mesmo cargo há anos e cheio de dívidas.


O amigo retruca:

- Tem alguma coisa errada nisso!


No diálogo acima, foram contextualizados três formas de concepção de atitudes dos personagens: ética, alguns de seus conceitos e preconceitos sobre a situação deflagrada.


Em nosso dia a dia, em diversas situações somos ‘testados’ - pelo cotidiano em que vivemos – a comprovar nossos valores pessoais, nossa índole, ou seja, aquelas atitudes involuntárias e naturais que não conseguimos camuflar com um boné ou um óculos escuro.

Nossos valores e conceitos sobre tudo que nos rodeia está contido em nossos sentimentos, no qual transmitimos pela nossas atitudes e conseqüentes conversas nas rodas de amigos ou em situações diversas.

A ética de cada indivíduo personifica seu caráter, que define seus conceitos que subitamente gera seus preconceitos.

A relação ética- conceito- preconceito é interligada mutuamente pela educação, cultura, vivência e por que não influência familiar de cada indivíduo.


A sociedade impõe de algumas formas noções do certo e do errado - Logo, péca quem sabe que esta errando e quem acha que esta acertando.
No mundo aceleradamente competitivo e globalizado atual é dificílimo manter uma postura ética e justa de “Superman”; ainda mais observando o ‘amigo’ ao lado crescer e se desenvolver por meios injustos e omissos confrontando nossa força de vontade para o mesmo.
Nós, jornalistas, manifestantes do 4° poder, temos como obrigação primordial e moral sempre informar e transmitir a verdade, doa á quem doer e sinto muito se não agradar
A ou B: CÓDIGO DE ÉTICA DO JORNALISTA
(Art. 1º-O acesso à informação pública é um direito inerente à condição de vida em sociedade, que não pode ser impedido por nenhum tipo de interesse)
)


Temos o dom da palavra e a ferramenta para utilizá-la de forma leviana ou justa.
- Somos um vírus na sociedade disseminador de informação e cultura-


Somos a semente da estrutura cultural, política e econômica do estado.


Mas como toda plantação, sempre haverá a colheita boa e a nociva para consumo:
(Art. 2º-A divulgação da informação, precisa e correta, é dever dos meios de comunicação pública, independente da natureza de sua propriedade)



Não sejamos hipócritas, nem inocentes de esperar por um jornalismo que vive num mar de rosas, pelo contrário, por que a disputa pela audiência e a corrida capitalista do mercado (televisão, rádio, jornal) muitas vezes atropela o bom senso e o valor informativo.
Nunca render-se aos encantos e promessas do mercado soa como pura ironia, já que entraremos em um mercado dominado pelos vícios e virtudes da profissão- mas jornalismo não é uma profissão mecânica, jornalismo é vocação acima de tudo.


Seguir manuais de redação, linhagem editorial do veiculo, Código de Ética - não faz de alguém jornalista.

Quando colocamos nossos valores, como indivíduo, perante a sociedade, em prol da informação, sendo o locutor e porta-voz da maioria discriminada, ou não, em essência exercemos nosso dever de JORNALISTAS, com Diploma, no meu caso!.
Por: Marwin Reis

Nenhum comentário:

Postar um comentário